O Conselho Nacional de Educação (CNE) recomendou nesta segunda-feira (14/3) que o Exame Nacional do Ensono Médio (Enem) tenha, a partir de 2024, questões discursivas, além das perguntas de múltipla escolha.
De acordo com a recomendação do conselho, no segundo dia do exame, o estudante ainda poderá escolher a prova relativa a uma área específica, a depender da formação que quer cursar no ensino superior e de acordo com o cursado na escola. Atualmente, a prova conta com 180 questões das quatro áreas — todas de múltipla escolha — e uma redação.
O parecer com as recomendações para o novo formado do Enem foi aprovado pelo conselho por unanimidade e tem como base a reforma do ensino médio, sancionada em 2017, pelo governo de Michel Temer (MDB). Agora, deve ser homologado pelo Ministério da Educação.
Segundo a reforma, durante o ensino médio, os estudantes terão acesso a uma formação básica inicial e, depois, poderão optar por um “itinerário informativo”, ou seja, conteúdos específicos sobre determinada área do conhecimento ou formação técnica.
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Outras mudanças
Além disso, o parecer do Conselho Nacional de Educação ainda orienta que a prova de redação seja feita no primeiro dia do exame, junto de questões interdisciplinares sobre as quatro área de conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, e Ciências Humanas e Sociais.
No segundo dia do Enem, os estudantes poderão escolher entre quatro tipos de prova que tenham relação com o itinerário formativo feito no ensino médio. As opções são:
- Linguagens;
- Ciências Humanas e Sociais Aplicadas;
- Matemática, Ciências da Natureza e suas Tecnologias;
- Matemática, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; e
- Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
No parecer do conselho, o órgão ainda recomenda a elaboração de um plano de transição de curto prazo para as novas orientações serem ajustadas até 2024, sendo alteradas completamente até 2030.
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