O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes prorrogou a duração do inquérito que investiga falas do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a vacina contra a Covid-19. O chefe do Executivo relacionou a imunização à contaminação por HIV, o vírus da Aids.
A nova decisão prorroga as investigações por 60 dias. O magistrado atendeu a pedido da Polícia Federal (PF), que requisitou mais tempo para a apuração dos fatos.
Apesar de ter vindo a público nesta segunda-feira (13/6), o despacho foi assinado na última quinta-feira (9/6). A investigação foi aberta em dezembro de 2021 e prorrogada pela primeira vez em abril.
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“Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações, nos termos solicitados pela Polícia Federal e previstos no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, prorrogo por mais 60 (sessenta) dias o presente inquérito”, determina Moraes.
Em transmissão ao vivo feita nas redes sociais em outubro, Bolsonaro relacionou a vacinação contra Covid ao desenvolvimento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O YouTube e o Facebook removeram o vídeo do ar por disseminar informações sem comprovação científica.
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