São Paulo – Tarcísio de Freitas (Republicanos) defendeu nesta quinta-feira (17/11) o projeto de aumento de salário para o governador de São Paulo que tramita na Assembleia Legislativa (Alesp). O governador eleito foi questionado sobre o reajuste durante coletiva de imprensa após a primeira reunião da transição com o atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB), no Palácio dos Bandeirantes.
“A gente tem que ter muita responsabilidade, porque quando você fala em aumento do salário do governador, você tem que ver que baliza o teto do funcionalismo. Então, no final das contas, isso impacta uma série de carreiras e impede que uma série de profissionais tenha um aumento real. Eles já estão com uma perda salarial com esse teto congelado desde 2019”, respondeu.
O governador eleito ainda complementou: “Então existe a necessidade de você recuperar o poder de de compra do servidor, do funcionalismo público”.
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Aumento salarial
O projeto de lei propõe que o salário do governador de São Paulo passe de R$ 23 mil para R$ 34,5 mil. Já o subsídio do vice, Felício Ramuth (PSD), será de R$ 32,8 mil, ante os atuais R$ 21,8 mil previstos em lei.
O texto prevê também aumento de 50% para os secretários, que receberiam salário de R$ 31,1 mil, caso o projeto seja aprovado. Atualmente, os 23 integrantes do primeiro escalão recebem remuneração bruta mensal de R$ 20,7 mil.
“Base da pirâmide”
Freitas também mencionou a necessidade de conciliar o reajuste do governador e dos secretários com o de outros servidores públicos.
“A outra questão é que você tem que ter espaço pra atuar também na base da pirâmide. Porque têm carreiras que precisam também da recomposição, como educação, saúde, segurança. Então, isso tem que ser avaliado com responsabilidade. Eu entendo que isso é necessário, mas a gente tem que contemplar o espaço pra fazer os ajustes nas carreiras de entrada”, disse.
50% de aumento
O futuro governador também foi pressionado a respeito do projeto de lei estabelecer 50% de reajuste.”Nós vamos discutir. É a responsabilidade que a gente vai ter que ter”, respondeu. Tarcísio voltou a mencionar que será necessário avaliar o impacto no orçamento estadual.
“Vamos ter que ver quanto é que sobra de espaço para as ‘mexidas’ que a gente quer fazer no salário de entrada nas carreiras de saúde, educação, de segurança. Porque teremos que adequar a todas essas necessidades. Então, é prematuro falar agora em percentual”, afirmou acho que não só a discussão tem que passar longe disso no momento.
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