Goiânia – O DNA do ajudante de pedreiro Reidimar Silva, de 31 anos, que matou a garota Luana Marcelo Alves, de 12 anos, após uma ida à padaria, será incluído no Banco Nacional de Perfis Genéticos para identificar se há novas vítimas. A informação foi divulgada pela delegada Caroline Borges, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), responsável pela investigação do caso.
De acordo com a investigadora, os exames de DNA do assassino confesso estão em andamento no Banco de Perfis Genéticos da Superintendência da Polícia Técnico-Científica de Goiás (SPTC). Assim que finalizado, o material devem entrar no banco nacional.
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Conforme a corporação, com a medida, será possível vincular o material genético de Reidimar a algum estupro sem autoria.
A partir da inserção, o Banco realiza uma busca com todos os perfis de vestígios já inseridos. Caso haja coincidência com algum, é reportada essa chamada semelhança (match) e um laudo é feito e encaminhado para a Polícia Civil.
Para que um perfil genético seja inserido no Banco é preciso que a pessoa tenha condenação por algum crime previsto na lei, ou que haja determinação judicial. Neste caso, Reidimar tem condenação penal, por isso o perfil dele já será inserido, assim que os exames forem finalizados.
Tentativa de estupro e morte
Luana foi vista pela última vez na manhã de domingo (27/11). Câmeras de segurança registraram quando a menina foi e voltou da padaria segurando uma sacola de pão. Segundo a mãe, Luana nunca saiu de casa sem avisar e não passava por problemas pessoais ou de saúde.
A família de Luana registrou um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento da garota. A Polícia Civil iniciou a investigação na segunda-feira (28/11), e um suspeito do caso foi ouvido na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O carro dele foi enviado para o Instituto de Criminalística, na capital, para ser periciado.
Confirmando o trabalho da PCGO, o corpo de Luana foi encontrado enterrado na casa do suspeito, o ajudante de pedreiro Reidimar Silva Santos, de 31 anos. Segundo a corporação, o homem tentou estuprar a vítima, mas ela se debateu e, por isso, resolveu matá-la. Segundo a investigação, ela foi estrangulada.
Ainda de acordo com o assassino confesso, ele colocou fogo no corpo antes de enterrar a vítima no quintal de casa. O ajudante de pedreiro ainda cimentou o local, o que dificultou a descoberta. Ele teria convencido a menina a entrar no carro dele dizendo que devia dinheiro aos pais dela, que têm uma distribuidora de bebidas, e faria o pagamento.
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