A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, deve marcar o julgamento do marco temporal indígena até outubro deste ano. Pelo menos essa é a expectativa de representantes de povos indígenas, com base na conversa que tiveram com a magistrada.
Em meio a crise sanitária e humanitária que vivem os povos indígenas no Brasil, em especial, mais recentemente, os Yanomamis, integrantes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) se reuniram, nesta sexta-feira (27/1), com a ministra Rosa Weber.

Esquema ocorreu no âmbito de contrato de R$ 3 milhões com o governo federal
Reprodução/ MPF

O esquema identificado resultou no desabastecimento generalizado de medicamentos essenciais nas unidades de saúde da Terra Indígena Yanomami
Reprodução/ MPF
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Criança Yanomami doente
Reprodução/DSEY

Ao menos 570 crianças Yanomamis morreram por causas evitáveis durante os últimos 4 anos, segundo a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara
Condisi-YY/Divulgação
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Crianças Yanomamis
Condisi-YY/Divulgação

Comunidades vivem situação sanitária grave, com casos de desnutrição severa
Ricardo Stuckert/Secom
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Lula visitou povo Yanomami em Roraima nesse sábado (21/1)
Ricardo Stuckert/Secom

Crise humanitária: crianças Yanomamis sofrem com desnutrição e outras doenças
Weibe Tapeba/Sesai/Divulgação
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Voluntários da Associação Urihi Yanomami resgata criança indígena yanomani em maca vítima de desnetruição no norte do país. Ao fundo, é possível ver avião sobrevoando terreno – Metrópoles
Associação Urihi Yanomami

Governo federal decretou estado de emergência em terra indígena Yanomami
Divulgação/ Exército Brasileiro
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Militar em atendimento a criança indígena
Divulgação/ Exército Brasileiro
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Os indígenas pediram à ministra a retomada do julgamento do marco temporal. O desejo é que o Recurso Extraordinário (RE) 1.017.365, que trata das demarcações de terras indígenas e teve repercussão geral reconhecida pela Corte, volte à pauta.
“A ministra não deu uma data, mas disse que o tema entrará na pauta até o fim de sua gestão”, afirmou o coordenador jurídico da Articulação diz povos indígenas do Brasil, Maurício Terena.
Como Weber fica na presidência até 2 de outubro, quando se aposentará, o compromisso fica até esta data.
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