A jornalista Renata Capucci revelou que foi diagnosticado com Parkinson aos 45 anos. Atualmente, ela tem 49. A doença degenerativa é bem mais comum em idosos, mas um percentual de 10% a 15% dos casos ocorre em pessoas com menos de 50 anos.
Renata contou que descobriu o problema de saúde em 2018, quando participava do programa Popstar, da Rede Globo. O primeiro sintoma foi ter começado a mancar sem explicação e o segundo, um enrijecimento em um dos braços.
“Eu comecei a mancar e as pessoas falavam para mim: ‘Por que você está mancando, Renata?’. E eu falava: ‘Eu não estou mancando’. Eu não percebia que estava mancando. Aí fui fazer fisioterapia, osteopatia e a coisa não mudou. E aí em um dado momento, (…) estava em casa e o meu braço subiu sozinho, enrijecido. E o meu marido que é médico, me levou para um hospital que tinha emergência neurológica e fui diagnosticada com Parkinson. Aquilo caiu como uma bigorna em cima da minha cabeça”, relatou Renata, no podcast do programa Fantástico, da Rede Globo, deste domingo (26/6).
O Parkinson é uma doença neurodegenerativa, caracterizada por alterar os movimentos, provocando tremor, rigidez dos músculos, lentidão nos movimentos e desequilíbrio.
Mais sobre o assunto
Apesar de as causas ainda não serem totalmente conhecidas, a condição está associado a um desgaste de regiões do cérebro responsáveis pela produção do neurotransmissor dopamina, que tem como uma de suas funções coordenar os movimentos do corpo.

O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros
Getty Images

É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais
Getty Images

Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes
Divulgação

O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos
Pixabay

Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição
Pixabay

O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais
Pixabay

As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem
Pixabay

A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil
Pixabay

Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas
Pixabay

Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência
Pixabay

Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência
Agência Brasil

Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo
Pixabay

Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência
Reprodução

Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas
Pixabay

Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização
Pixabay
0
Sintomas
Os sintomas do Parkinson começam de forma gradual e são quase imperceptíveis no início, mas pioram com o tempo. Saiba quais são os principais sintomas da doença:
Tremores: ocorrem somente em repouso. Geralmente, predominam em um lado do corpo, sendo mais presentes nas mãos, braços, pernas ou queixo;
Rigidez dos músculos: os pacientes sentem dificuldades para se movimentar, sentindo o corpo endurecido, o que dificulta atividades como caminhar, abrir os braços e subir ou descer escadas;
Lentidão nos movimentos: a agilidade para fazer movimentos rápidos e amplos fica comprometida, de forma que tarefas simples, como abrir e fechar as mãos, se vestir, escrever ou mastigar se tornam atividades difíceis;
Perda do equilíbrio e dos reflexos: devido à dificuldade de controlar os movimentos, fica difícil se equilibrar e manter a postura, o que aumenta o risco de quedas, além de haver uma menor capacidade de reagir a estímulos.
Diagnóstico e tratamento
Para diagnosticar a doença de Parkinson, o neurologista ou geriatra deve avaliar a presença dos sintomas, além da história clínica do paciente e realizar um exame físico.
O tratamento para doença é feito com o uso contínuo de medicamentos, que ajudam a diminuir os sintomas e atrasar a progressão da doença. Nas fases mais avançadas, um tratamento promissor é a cirurgia de estimulação cerebral profunda. (Com informações do portal Tua Saúde)
O post Renata Capucci revela que tem Parkinson. Saiba sintomas da doença apareceu primeiro em Metrópoles.