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Carnaval do Distrito Federal tem queda de 24% na criminalidade

Carnaval do Distrito Federal tem queda de 24% na criminalidade
Carnaval do Distrito Federal tem queda de 24% na criminalidade

Após cinco dias de folia, o balanço do carnaval de 2023 teve um saldo positivo com redução de 49% nos crimes em relação às ocorrências de 2019 e de 24% se comparado com 2020, quando houve as últimas festividades antes da pandemia de covid-19. Mas, a violência continua a assustar os foliões. Conforme divulgado pelo GDF, 17 pessoas foram esfaqueadas e as forças de segurança pública da capital apreenderam 55 armas brancas entre a sexta-feira e esta terça-feira. Segundo a Secretaria de Saúde, duas vítimas seguem internadas necessitando de cirurgia. Não houve registro de óbito ou disparo de armas de fogo nos blocos.

Na avaliação do secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Bartolomeu Rodrigues, a capital está caminhando para um formato de festividade eficiente. “Nós temos um ano para fazer o planejamento e ver o modelo ideal de carnaval para Brasília”, destacou durante coletiva no Palácio do Buriti. “Foi um carnaval pacífico e de alegria, que voltou depois de dois anos de jejum. Vamos ser referência de carnaval em que o folião tem uma sensação de segurança como em nenhum outro estado tem. É um balanço bastante positivo”, ressaltou Bartolomeu.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) registrou 404 ocorrências criminais, como a apreensão de aproximadamente 55 armas brancas, uma arma de fogo, 342 celulares roubados e 17 apreensões de entorpecentes. No entanto, a pasta indica que o número pode aumentar já que algumas vítimas só fazem o registro de ocorrência dias depois. “Os números já foram bastante reduzidos se comparados a outros carnavais, mas é importante mostrar o trabalho enérgico que foi feito não só na apreensão das armas brancas, mas a atuação rápida da polícia efetuando prisões em flagrante”, destacou o secretário da pasta, Sandro Avelar.

Para a governadora em exercício Celina Leão as pessoas estavam com vontade de participar do carnaval depois de anos sem ter a famosa festa de rua. “A maioria da população de Brasília queria se divertir e incorporou o nosso Carnaval da Paz”, destacou. A chefe do Executivo local elogiou as forças de segurança pública. “As polícias Militar e Civil foram para dentro dos blocos e isso permitiu que a gente não tivesse uma tragédia maior,” frisou.

No trânsito, a Polícia Militar (PMDF) flagrou 256 motoristas dirigindo sob efeito de álcool, com 30 veículos recolhidos ao depósito, 125 autuações de condutores inabilitados e 27 atendimentos a acidentes de trânsito. Já o Departamento de Trânsito (Detran-DF) abordou 880 veículos, sendo 192 condutores dirigindo sob a influência de álcool, 50 condutores autuados por não terem habilitação, 36 por estarem com a carteira de motorista vencida, sete condutores presos em flagrante pelos crimes de dirigir alcoolizados, realizar manobras perigosas e desacato aos agentes. O Detran-DF removeu 127 veículos para o depósito, e lavrou 1.158 infrações.

Na saúde pública, foram realizados 102 atendimentos, dos quais 84 por ingestão abusiva de álcool e outros em decorrência de lesões corporais, lesões por arma branca, agressões físicas e quedas. Quanto ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, foram registradas 307 ocorrências. O Corpo de Bombeiros Militar realizou 113 atendimentos.

Raparigueiros

Das ocorrências com armas brancas, 10 esfaqueamentos ocorreram no bloco dos Raparigueiros, no domingo, e 47 facas foram apreendidas no local. Nesse sentido, o GDF decidiu se reunir com representantes do bloco para avaliar a continuidade do evento nos próximos carnavais. “Vamos analisar com muito cuidado, porque os números são impressionantes. O que se percebe é que alguns elementos vão exclusivamente para esse bloco com o intuito de roubar ou cometer algum outro tipo de crime,” ressaltou.

Para que o bloco continue, Celina sugere um trabalho preventivo e uma repaginação. “Com esse formato a tendência é que o GDF não permita mais a saída do bloco. Nós temos que renomear e repensar a forma de entrada de acesso. Ainda é algo que nos preocupa”, destacou. Segundo Bartolomeu, a direção do bloco dos Raparigueiros é responsável e de bom caráter, tendo procurado o GDF assim que os fatos ocorreram na festa.

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