O número de pontos críticos nas rodovias brasileiras chegou a 2.610. Para o levantamento, são considerados locais onde há problemas na infraestrutura que interferem diretamente na fluidez dos veículos e no aumento do risco de acidentes.
A pesquisa foi feita pela Confederação Nacional de Transportes (CNT), divulgada nesta terça-feira (17/1). Os dados mostram que o índice teve um aumento de 50% em comparação com 2021, quando foram contabilizadas 1.739 ocorrências.
No ano de 2022, o usuário encontrava, em média, um ponto crítico a cada 44 quilômetros; há 10 anos, o condutor se deparava com um ponto crítico a cada 372,4 quilômetros.
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Os estados com maior número de pontos críticos são Minas Gerais, com a presença de quedas de barreira (123) e erosões na pista (182); em seguida, aparece o Pará, com o maior registro de buracos grandes (291).
A região Norte do Brasil apresentou o maior número de pontes caídas, com aumento de 48,1% entre 2012 e 2022. Esse tipo de ponto crítico aparece principalmente em rodovias que estão sob a gestão pública.
O governo federal destinou R$ 1,81 bilhão para resolução de pontos críticos nas rodovias no ano de 2022. Já neste ano, a destinação aprovada na Lei Orçamentária Anual (LOA) aumentou o orçamento para R$ 5,24 bilhões — cerca de 28% de todo o montante destinado ao então Ministério da Infraestrutura, dividido entre Ministério dos Transportes e no Ministério de Portos e Aeroportos.
A CNT aponta que “é preciso também estabelecer ações de prevenção para evitar o surgimento de novas ocorrências, em razão da evidente importância da infraestrutura rodoviária para o transporte de cargas e passageiros no contexto brasileiro”.
Confira o relatório completo:
CNT Transporte Rodoviario Os Pontos Criticos Nas Rodovias Brasileiras by Metropoles on Scribd
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