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Confissão sobre tornozeleira violada muda estratégia de defesa

A confissão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de que usou um ferro de solda para danificar a tornozeleira eletrônica que o monitorava bagunçou a estratégia que a defesa pretendia seguir até aqui. No início da manhã deste sábado (22), quando os advogados de Bolsonaro foram avisados da prisão preventiva, a defesa argumentou que o ex-presidente estava sendo perseguido politicamente e pelas suas escolhas religiosas. A tornozeleira eletrônica não foi citada na primeira manifestação.  Até ali, a ideia da defesa era destacar apenas as citações – na decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) – da vigília convocada a favor do ex-presidente. O discurso era de que Bolsonaro não teria mexido na tornozeleira, e sim, qualquer alteração registrada no equipamento teria sido acidental.

Mas tudo mudou quando o vídeo com a confissão veio à tona. Fontes relataram à AO O REGIONAL DF que a fala do ex-presidente surpreendeu até os próprios advogados. Agora, a defesa trabalha em uma “nova ideia” de estratégia — totalmente baseada no estado de saúde de Bolsonaro.

O discurso de que o ex-presidente estaria em surto psicótico quando tentou violar a tornozeleira já começou a se espalhar e ser repetido pelos aliados nas redes sociais. Para além disso, os advogados deverão alegar que o ex-presidente não teria condições psicológicas para seguir na prisão. Um pedido para que ele seja transferido para um hospital também é estudado.  No fim da tarde deste sábado, Moraes deu 24 horas para que a defesa de Jair Bolsonaro (PL) explique a violação na tornozeleira eletrônica do ex-presidente. A expectativa é que a resposta seja protocolada ainda na tarde deste domingo (23).

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