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Diretórios estaduais do PSB aprovam federação com PT de Lula para 2022

Diretórios estaduais do PSB aprovam federação com PT de Lula para 2022

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) deu início nesta quarta-feira (8/12) a uma consulta a todos os presidentes de diretórios estaduais da legenda sobre a possibilidade de formar uma federação partidária com o PT para as eleições de 2022.

A reunião ocorreu na sede do partido, em Brasília, sob a condução do presidente da legenda, Carlos Siqueira.

Participam da reunião desta quarta 23 presidentes de diretórios estaduais. Desses, 18 dizem ser favoráveis à federação com partidos do campo da esquerda, incluindo o PT, PCdoB, Psol e PV. Quatro estados demonstraram apoio à formação da frente com os demais partidos, mas sem o PT. São eles: Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Distrito Federal e Mato Grosso. Só o estado do Tocantins se manifestou contra a formação da federação com qualquer uma das siglas.

O partido já havia consultado a bancada federal sobre o assunto na semana passada. De acordo com a legenda, só um dos 23 deputados se manifestou contrário à formação da frente: o gaúcho Heitor Schuch. O PSB pretende lançar a candidatura do ex-deputado Beto Albuquerque ao governo do estado.

O próximo passo da legenda agora será a convocação de uma reunião do diretório nacional para formalizar uma decisão. O encontro deve ser marcado em breve por Carlos Siqueira.

O presidente do PSB tem cuidado pessoalmente das conversas para a formação de uma federação de partidos de esquerda em torno da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na semana passada, o cacique socialista se reuniu com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), que teria se manifestado a favor da união. Siqueira também encontrou-se com os presidentes do PSol, Juliano Medeiros (SP), e do PCdoB, Luciana Santos (PE). Antes, o chefe do PSB já havia se reunido com o presidente nacional do PV, José Luiz Penna, legenda que também manifestou interesse na associação.

A federação partidária foi aprovada em setembro desse ano no Congresso e passará a valer para as próximas eleições. Ela permite aos partidos se unirem para atuar como uma só legenda nas eleições e na legislatura, devendo permanecer assim por, no mínimo, quatro anos.

O dispositivo também contorna efeitos da cláusula de desempenho, que limita acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de televisão aos partidos que não atingirem um mínimo de votos nas eleições.

Disputas

A aprovação do início de um processo de formação de uma federação no campo da esquerda ocorre ao mesmo tempo em que o PSB negocia o apoio do PT a suas candidaturas estaduais, em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Espírito Santo.

O PSB quer que o PT, em troca do apoio formal à candidatura de Lula à Presidência da República, renuncie a candidaturas próprias nesses estados. O grande obstáculo para se fechar o acordo está em São Paulo, onde o PT defende a candidatura de Fernando Haddad ao governo e o PSB quer lançar o nome do ex-governador Marcio França.

Recentemente, o PT de São Paulo avisou que não pretende retirar o nome de Haddad da disputa. O PSB nacional, por sua vez, insiste em impor essa condição, acreditando que a negociação ainda não terminou e que suas prioridades deverão ser tratadas em bloco, no âmbito nacional.

Siqueira chegou a dizer que, “se a prioridade do PT é ter Lula presidente, precisa abrir espaços nos estados. Essa é a lógica”.


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