O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, afirmou nesta terça-feira (26/7) que a Justiça Eleitoral vai combater a violência usada como arma política durante as eleições deste ano.
Durante reunião com juristas, o ministro disse que a violência eleitoral não será tolerada e que é preciso coibir a “desinformação como prática do caos”.
“Não toleraremos violência eleitoral, subtipo da violência política. A Justiça Eleitoral não medirá esforços para agir, a fim de coibir a violência como arma política e enfrentar a desinformação como prática do caos”, declarou.
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Em sua fala, Fachin afirmou que “o ataque às urnas eletrônicas como pretexto para se brandir cólera não induzirá o país a erro” e que o TSE atuará de forma rigorosa.
“Amarrada à Constituição e à institucionalidade, qual Ulisses de Homero, a Justiça Eleitoral não se fascina pelo canto das sereias do autoritarismo, não se abala às ameaças e intimidações”, disse o ministro.
O presidente do TSE ainda disse que a Corte não se omitirá diante de agressões às urnas eletrônicas, que, segundo ele, são “um ataque aos votos dos mais pobres”.

O prazo para a regularização do título de eleitor é até 4 de maio. Após a data, o sistema será fechado e alterações não poderão ser realizadas. Portanto, para ficar em dia com as obrigações eleitorais e evitar problemas futuros, regularize a sua situação, que pode ser feita pelo próprio site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Tânia Rêgo/Agência Brasil

O prazo para a regularização do título também vale para quem precisa fazer transferência do local de votação e para quem precisa pedir a primeira via do documento
TSE/Divulgação

No site do TSE é possível checar se há pendências em seu nome, tais como: falta de documentação, multas por não ter votado em eleições passadas ou pela própria falta de atualização dos dados, por exemplo
Felipe Menezes/Metrópoles

Na aba Eleitor e Eleições do portal, no topo da página, clique na última opção: Tire seu título – Título Net. A partir daí, a pessoa que já esteja inscrita como eleitora ou eleitor poderá verificar se tem algum débito pendente com a Justiça Eleitoral
Reprodução

Caso o problema seja a multa, o eleitor precisará desembolsar R$ 3,50 por cada turno que não tenha justificado a falta. Após realizar o pagamento é necessário esperar que a Justiça Eleitoral identifique o pagamento e dê baixa no débito
Hugo Barreto/Metrópoles

Nelson Jr./Ascom/TSE

Após a quitação das pendências, o eleitor deverá dar início a regularização do nome através do site //cad-app-titulonet.tse.jus.br/titulonet/novoRequerimento e enviar os dados pessoais solicitados
Gustavo Moreno/Metrópoles

Será solicitada a digitalização dos seguintes documentos: comprovante de residência, identidade com foto (segurando o documento ao lado do rosto limpo e sem acessórios), quitação do serviço militar e o comprovante do pagamento da multa eleitoral. As imagens devem ser legíveis
Divulgação/TRE

Após o envio de todos os dados solicitados, a Justiça Eleitoral analisará os documentos. Caso falte alguma informação, será solicitado o reenvio dos dados com o documento que faltou
Hugo Barreto/ Metrópoles

Por fim, será necessário esperar que um juiz eleitoral aceite ou negue o pedido de regularização. O andamento do processo poderá ser acompanhado pelo site do TSE
Luis Nova / Especial para o Metrópoles

Caso precise mudar de cidade, o pedido de transferência do local de votação também pode ser feito pelo site do TSE. Contudo, para que a solicitação da troca seja aceita, o eleitor precisa comprovar que mora no município há pelo menos três meses
Arquivo/Marcello Casal Jr/Agência Brasil

No caso de moradia fixa no exterior, a solicitação da transferência precisa ser feita no consulado ou na embaixada do Brasil
Kutay Tanir/ Getty Images

As eleições de 2022 ocorrerão no dia 2 de outubro. O segundo turno está previsto para 30 de outubro
Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Grupo contra violência política
Na semana passada, o TSE criou um grupo de trabalho para esquematizar ações de enfrentamento à violência política durante as eleições de outubro.
A Justiça Eleitoral argumentou que tomou a medida após identificar relatos de agressão a cidadãos por motivação política e atentados contra a liberdade de imprensa.
A Corte se baseou na morte do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), Marcelo Arruda, em 9 de julho, para montar a iniciativa. Também constam na lista de motivações a criação do canal de denúncias feitas pela Câmara e Senado sobre ataques a autoridades, à liberdade de imprensa e às urnas eletrônicas.
Entre as atribuições do grupo estão a criação de eventos e atividades similares para “propiciar debates e diálogo”, bem como reunir partidos políticos, o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para discutir medidas e levantar informações para coibir a violência ao longo do processo eleitoral.
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