O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu o pagamento de Auxílio Emergencial em 2023 “para erradicar a fome no país”. O candidato petista à presidência voltou a garantir a continuidade do benefício social, caso seja eleito.
As declarações foram feitas neste sábado (13/8) em transmissão ao vivo pela internet, junto com o deputado federal André Janones (Avante-MG), que desistiu de concorrer ao Palácio do Planalto para apoiar a candidatura de Lula.
O auxílio turbinado de R$ 600 será feito até dezembro. “Se cair dinheiro na sua conta, pegue. Senão o Guedes [ministro da Economia, Paulo Guedes] vai tomar. Pegue em compra o que comer”, disse Lula.
Desde julho, o petista tem reiterado que irá prosseguir os pagamentos de R$ 600, apesar de criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, por ter criado, segundo ele, o programa com objetivo “eleitoreiro”. Bolsonaro incluiu no seu plano de governo o benefício no valor de R$ 600 a partir do próximo ano.
“Se não acabar com a fome nesse país, não tem como acabar com o Auxílio Brasil. É causar uma convulsão no país. É um fundo que foi criado com intuito eleitoral. O Bolsonaro poderia ter criado isso há seis meses, mas optou por fazer isso perto das eleições”, criticou Lula.
***pré-candidatos a presidência
O primeiro turno da eleição para presidente da República está marcado para 2 de outubro de 2022 Rafaela Felicciano/Metrópoles
***Fachada do Palácio do Planalto
Com cenário ainda longe de ser definido, já se fala em pelo menos 11 pré-candidatos ao Palácio do Planalto. Alguns estão oficializados pelos partidos; outros, ainda não Raimundo Sampaio/Esp. Metrópoles
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***Brasília (DF), 21/09/2018 – Evento: Campanha Ciro Gomes – Local Núcleo Bandeirante Foto: JP Rodrigues/Especial para Metrópoles
Ciro Gomes (PDT) – A cúpula do partido diz que Ciro é pré-candidato, mas, após o primeiro turno da votação da PEC dos Precatórios, o político retirou o nome por discordar do partido JP Rodrigues/Especial para Metrópoles
***Felipe D’ávila, pré-cadidato às eleições de 2022
Felipe d’Ávila (Novo) – O partido Novo lançou o cientista político Felipe d’Ávila como pré-candidato da legenda à Presidência da República Reprodução/Instagram
***Jair Bolsonaro, pré-candidato
Jair Bolsonaro (PL) – A filiação de Bolsonaro ao Partido Liberal tem como objetivo a reeleição presidencial. No entanto, o nome do mandatário ainda não foi oficializado como pré-candidato Alan Santos/PR
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Eymael (DC) – Eymael é apresentado desde 2020 como pré-candidato do Democracia Cristã (DC) à Presidência Rafaela Felicciano/Metrópoles
***Leonardo Péricles, pré-candidato
Leonardo Péricles (UP) – Presidente oficial da sigla, Péricles é pré-candidato e vai concorrer ao cargo de presidente do Brasil em 2022 Emiliana Silbertein/ Amanda Alves/ Manuelle Coelho/ Jorge Ferreira
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Luiz Inácio Lula da Sila (PT) – O ex-presidente ainda não assumiu oficialmente a pré-candidatura, mas tem se movimentado para enfrentar os principais adversários em 2022 Fábio Vieira/Metrópoles
***Simone Tebet, pré-candidata
Simone Tebet (MDB) – o nome da professora já foi lançado oficialmente pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) e concorrerá em 2022 Igo Estrela/Metrópoles
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Sofia Manzano (PCB) – O nome da professora foi confirmado oficialmente pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) para concorrer à Presidência Reprodução/ Instagram
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Vera Lúcia (PSTU) – O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) lançou a socióloga como pré-candidata da legenda à Presidência da República Romerito Pontes/Divulgação
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Luciano Bivar (União Brasil) – Vencedor das prévias do partido, Luciano Bivar está oficializado como pré-candidato Michael Melo/Metrópoles
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Pablo Marçal (PROS) – O empresário é pré-candidato à presidência do Brasil pelo Partido Republicano da Ordem Social (PROS) Igo Estrela/Metrópoles
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Lula citou as 33 milhões de pessoas que passam fome e 105 milhões que vivem algum tipo de insegurança alimentar.
“Não existe explicação para um país do tamanho do Brasil ter gente passando fome. O Brasil é o terceiro produtor de alimentos do mundo. É o maior produtor de proteína animal”, concluiu.
Lula defendeu a criação de um conjunto de políticas públicas que envolva o setor produtor de forma que estimule a economia e amplie a oferta de alimentos no país.