Até o príncipe Charles e Camilla Parker selarem a união em 9 de abril de 2005, o relacionamento deles envolveu outros matrimônios, episódios de traição e divórcios conturbados, o que deixou a rainha Elizabeth II com os cabelos em pé. Com a chegada do segundo casamento do primogênito, a monarca optou por se ausentar da cerimônia civil. Ela preferiu defender as regras mais conservadoras da Igreja Anglicana.
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Governadora suprema da Igreja da Inglaterra, Elizabeth era contra o divórcio, tópico considerado polêmico na religião. Ao descobrir que a mãe não presenciou o casamento civil do filho, a imprensa desaprovou a atitude da rainha.

A rainha Elizabeth II recebeu críticas por não comparecer à cerimônia civil de Charles e Camilla. A soberana prestigiou apenas a união religiosa do filho
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Camilla Parker, a duquesa de Cornualha e futura rainha consorte
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Segunda mulher do príncipe Charles, Camilla soma algumas polêmicas
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A futura rainha consorte entre os dois filhos
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A rainha Elizabeth II com os dois sucessores ao comando do trono e as respectivas mulheres
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Os dois se casaram em 2005
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Ao se casar, Camilla recebeu o título de duquesa de Cornualha
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Camilla se casou com Andrew Parker Bowles, ex-namorado da princesa Anne, irmã de Charles
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Diante da rápida revolta midiática e dos súditos, a soberana prestigiou a cerimônia religiosa, feita na Capela de São Jorge no Castelo de Windsor. Mais de 700 convidados assistiram à união.
De acordo com os tabloides, a majestade ameaçou não ir à igreja até horas antes. “Contudo, mais tarde, [a rainha Elizabeth II] decidiu contornar as regras que desencorajavam o divórcio e prestigiar a bênção religiosa da união de Charles e Camilla, ambos divorciados”, escreveu o portal português Caras Sapo.
A partir de 2002, a Igreja Anglicana aceitou fazer o enlace de pessoas divorciadas por considerar ser uma realidade da idade moderna.
À época viúvo há oito anos da primeira esposa, a princesa Diana, Charles disse “sim” para Camilla Parker, separada do oficial militar Andrew Parker Bowles. Eles ficaram juntos por 22 anos e colocaram um ponto-final na relação em 1995. A cerimônia religiosa do herdeiro do trono pôde ocorrer por conta de uma brecha nas normas. Uma exceção permite que pessoas divorciadas firmem um novo matrimônio se não tiver acontecido traições.
Para o historiador Robert Lacey, um divórcio causava um rebuliço na família real e gerava grandes crises. Ele lembrou que uma separação “era a última alternativa” a ser colocada em prática pela dinastia Windsor. Quando os três herdeiros da soberana — Charles, Anne e Andrew — terminaram os respectivos matrimônios, soube que Elizabeth ficou “profundamente entristecida”. Ex-secretário de imprensa da rainha, Dickie Arbiter sustentou que “a monarquia muda com a época” e, por isso, torna-se necessário aceitar o fim dos casamentos.

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