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Investimentos no transporte público devolvem ao DF nível de passageiros pré-pandemia

O Distrito Federal está entre os primeiros dos 19 principais sistemas de transporte público do país a recuperar integralmente o fluxo de passageiros após a pandemia. Ao lado de Goiânia, é a única capital a alcançar 100% da demanda registrada antes da crise sanitária. De acordo com o Anuário NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) 2024/2025, os outros 17 sistemas – que incluem Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre – ainda operam abaixo do patamar pré-pandemia, variando entre 80% e 85% do volume observado em fevereiro de 2020.

“A pandemia foi um desastre para o setor de transporte, mas o Distrito Federal foi a única região cujos os funcionários de transporte não foram demitidos. Em todas as regiões, houve demissão. Por decisão do governador Ibaneis Rocha, nós mantivemos, na época, a plena oferta de passagens e de ônibus. A frota toda operando, mantendo os empregos dos rodoviários”, lembra o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.

Além da manutenção do serviço durante o período pandêmico, o titular da pasta destacou que os investimentos que têm sido feitos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2019, que totalizam R$ 1,7 bilhão, também contribuíram positivamente no resultado. Entre as principais medidas estão a renovação e a modernização da frota, a ampliação da infraestrutura viária e a concessão de incentivos ao setor e à população.

Atualmente, o Distrito Federal conta com a frota mais nova do Brasil, com uma idade média inferior a três anos. De um total de 3.080 ônibus operacionais, 95% já foram renovados e 1,2 mil veículos são da tecnologia Euro 6, considerados menos poluentes. “Nenhuma outra região metropolitana do Brasil tem uma frota tão sustentável quanto a nossa. Nós temos praticamente 95% de ônibus já renovados”, comenta o secretário de Transporte e Mobilidade. O congelamento da tarifa no DF – que não sofreu reajuste no valor pago pelo usuário nos últimos anos – também foi apontado como um dos principais fatores para a rápida recuperação da demanda do transporte público. “Tiveram 18 regiões metropolitanas que tiveram aumento de passagens. Nós estamos com as nossas congeladas desde 2020, mostrando que, além de tudo, o transporte é inclusão social, transferência de renda, desenvolvimento econômico e combate à desigualdade”, afirma.

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