No line-up do festival Lollapalooza, o cantor Marcelo D2 acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de derrubar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que proibiu manifestações políticas durante os shows do festival, que ocorre em São Paulo neste fim de semana.
O advogado do rapper, Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, também pretende recorrer da determinação na Corte eleitoral.
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A decisão do TSE atendeu pedido feito pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, que acionou a Justiça após a cantora Pabllo Vittar levantar uma bandeira com a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante sua apresentação na sexta-feira (25/3).
O ministro Raul Araújo considerou a manifestação dos artistas como propaganda político-eleitoral. O magistrado proibiu “a realização ou manifestação de propaganda eleitoral ostensiva e extemporânea em favor de qualquer candidato ou partido político por parte dos músicos e grupos musicais que se apresentem no festival”.

Pabllo Vittar pegou bandeira com o rosto de Lula em seu show no Lolla
Reprodução/Twitter

Lollapalooza ocorre no Autódromo de Interlagos, em São Paulo
Reprodução
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Caso a medida seja descumprida, será aplicada multa de R$ 50 mil por cada ato praticado. Na sexta-feira (25/3), a cantora Pabllo Vittar segurou uma bandeira com o rosto de Lula, e gritou: “Fora Bolsonaro”. Já a britânica Marina soltou um: “F**a-se Bolsonaro”.
Veja a decisão:
Representação Lollapalooza by Rebeca Borges on Scribd
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