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Megaoperação da PCDF desarticula organização criminosa que movimentou R$ 300 milhões em três meses

Megaoperação da PCDF desarticula organização criminosa que movimentou R$ 300 milhões em três meses

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na madrugada desta sexta-feira (28/3), a Operação Chiusura, contra uma organização criminosa milionária especializada em tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro. O grupo, com atuação em diversos estados brasileiros, possui conexões com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e chegou a movimentar R$ 300 milhões em apenas três meses por meio de uma fintech sediada em São Paulo.

Megaoperação da PCDF desarticula organização criminosa que movimentou R$ 300 milhões em três meses

Cerca de 450 policiais cumprem 19 mandados de prisão temporária e 80 de busca e apreensão em dez estados. Somente no Distrito Federal, as ações ocorrem em Planaltina, Sobradinho, Ceilândia, Paranoá, Gama, Guará, Taguatinga e São Sebastião. Outros mandados estão sendo cumpridos em Goiás, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Alagoas.

Rede criminosa operava com núcleos regionais

As investigações da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) apontam que a quadrilha possuía núcleos operacionais em diferentes estados, cada um com funções específicas. O grupo adquiria drogas em áreas fronteiriças, transportava os entorpecentes de forma segura e realizava um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro.

Entre os alvos da operação estão líderes da organização que ostentavam uma vida de luxo em Florianópolis, Maceió e Goiânia. O chefe do esquema no Distrito Federal, por exemplo, possui uma fazenda de gado leiteiro em Planaltina, mas atualmente mora em Santa Catarina. Já o núcleo financeiro, em Goiás, administrava empresas de fachada, como uma transportadora e uma loja de autopeças, para movimentar os valores ilegais.

Outro envolvido no esquema, um jovem de 21 anos, chegou a ser nomeado assessor parlamentar na Câmara Municipal de Goiânia, mesmo sem experiência na área.

Ligação com o PCC e o “Núcleo Sinaloa”

A investigação também identificou uma ligação direta entre a organização e o traficante Thiago Gabriel Martins da Silva, o “Especialista”, apontado como líder do PCC na Bolívia. Ele foi preso em 2023 com granadas de uso restrito e uma aeronave carregada de cocaína. Segundo os investigadores, seus familiares atuavam como testas de ferro para movimentar dinheiro ilícito.

Parte da estrutura criminosa era conhecida como “Núcleo Sinaloa”, em referência ao cartel mexicano. O grupo atuava no Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Norte, estabelecendo conexões com traficantes internacionais.

Bloqueio de bens e penas de até 30 anos

Durante a operação, foram bloqueadas dezenas de contas bancárias, além do sequestro judicial de 17 veículos e sete imóveis, incluindo uma mansão em condomínio de luxo em Goiás.

Caso condenados, os investigados poderão pegar penas superiores a 30 anos de prisão, por crimes como tráfico interestadual de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

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