A mulher que foi alvejada na cabeça durante um assalto na quadra 103 da Asa Norte, na noite deste sábado (15/10), já recebeu alta do Hospital de Base e voltou para casa. Ao Metrópoles, a advogada Bárbara Estrela, 33 anos, detalhou os momentos de pânico que viveu.
Conforme conta, uma amiga e ela tinham acabado de entrar no carro para irem embora da quadra comercial quando perceberam um homem batendo na porta do veículo. “Ele veio com o revólver na mão e começou a bater no vidro. Na hora, não entendi, ele estava muito assustado. Apenas batia, batia, batia, mandando eu abrir”, conta.
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Ao perceber que se tratava de um assalto, a advogada saiu do carro e pediu apenas para pegar os documentos em sua bolsa. “Ele entrou no carro, pulou para o banco de trás e aí chegou um comparsa dele. Só escutei, o outro falando: ‘atira, atira, atira”, diz.
O vidro estava fechado e Bárbara conta se lembrar apenas de um zumbido. “Botei a mão na cabeça, senti o sangue, me afastei um pouco. Fiquei com receio de eles darem ré e me atropelarem. Fui deitando no chão e, depois, não vi mais nada”, destaca.
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A amiga de Bárbara que estava na hora do crime é Juliana Machado, 34. Logo após sair do carro, ela foi puxada por uma atendente de um café próximo e tentou chamar a polícia. “Quando eu virei, a moça já estava ligando e a gente escutou o tiro: ‘pá’! Todo mundo correu para dentro do café, logo voltei para a rua e vi, a Bárbara deitada no chão”, explica.
Revoltada com o crime, ela não se conforma com a tentativa de matar a amiga mesmo depois de o carro já ter sido entregue. “Não justifica. Ela pediu calma diversas vezes e o cara vai lá e atira”, lamenta.
A bala entrou e saiu superficialmente da parte lateral da cabeça de Bárbara. O local foi suturado e ela já recebeu alta.
O carro foi localizado pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) na Vila Rabelo, em Sobradinho. Os envolvidos, no entanto, conseguiram fugir.
A 5ª DP (Área Central) investiga o caso.
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