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O Twitter removeu nos últimos dias uma ferramenta que promove a prevenção contra suicídios, além de outros recursos de segurança para usuários. A informação foi divulgada pela Reuters, na noite desta sexta-feira (23/12). De acordo com duas fontes ouvidas pela agência de notícias, foi o bilionário Elon Musk quem determinou a exclusão do recurso da rede social.
A ferramenta #ThereIsHelp era usada para exibir, no topo de resultados de buscas específicas, contatos de organizações de apoio à saúde mental, além de entidades relacionadas a questões envolvendo vacinas, aids, exploração infantil, Covid-19, violência de gênero, desastres naturais e liberdade de expressão. Representantes do Twitter e de Musk, informou a Reuters, não comentaram o tema.
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A organização americana AIDS United, que fazia parte da hashtag #ThereIsHelp, e o grupo iLaw, de apoio à liberdade de expressão na Tailândia, disseram à agência que o fim da ferramenta foi surpreendente.
Eirliani Abdul Rahman, que fazia parte do extinto grupo consultivo de conteúdo do Twitter, classificou a medida como “desconcertante” e “perturbadora”. Ela observou que, mesmo que o funcionamento tenha sido interrompido para um eventual aprimoramento, tal melhoria deveria ser feita “em paralelo” e não por meio de uma remoção do recurso.
Desde a compra do Twitter, por US$ 44 bilhões, em outubro, o bilionário Elon Musk vem se envolvendo em sucessivas polêmicas. Nos últimos dias, promoveu uma enquete entre usuários da rede para saber se deveria deixar o cargo de CEO da empresa.
O resultado foi que 57,5% das pessoas disseram que “sim”, ele deveria sair do comando da companhia, ante 42,5% que responderam “não” à pergunta. No total, 17,5 milhões de pessoas participaram do levantamento. No início desta semana, Musk disse que acataria a decisão e procuraria alguém “tolo o suficiente” para ocupar o posto.
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