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Na contramão da média brasileira, mortes violentas avançam na Amazônia

Na contramão da média brasileira, mortes violentas avançam na Amazônia

A violência letal na Amazônia é 47,9% maior que a média brasileira nos municípios urbanos e 14,6% que a registrada na área rural. É o que apontam dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgados nesta terça-feira (18/6).

É na região amazônica onde ocorreram 77% das mortes por conflitos no campo dos últimos 10 anos. A Amazônia é disputada por diferentes matizes de criminosos, que vão desde madeireiros, grileiros e garimpeiros até narcotraficantes.

Segundo o relatório, das 30 cidades brasileiras com taxas de mortes violentas intencionais superiores a 100 para cada 100 mil habitantes, 13 desses municípios estão na Amazônia. Do total, 11 são rurais.

Os 13 municípios na região amazônica estão todos ao lado ou muito próximos às terras indígenas e perto das fronteiras.

De acordo com o relatório, o motivo se deve à ação de organizações criminosas que traficam drogas e disputam território para o narcotráfico, como o PCC e o Comando Vermelho. Os dados do documento apontam que a população dessas cidades convive diariamente com o crime, mas são subestimados quando comparados ao alto volume dos casos nas grandes e médias cidades.

Recentemente, o desaparecimento e assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips ilustrou a tragédia de segurança da região.

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