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Número de jornalistas presos no mundo bate recorde com 533 detenções

Número de jornalistas presos no mundo bate recorde com 533 detenções

O número de jornalistas presos ao redor do mundo bateu um novo recorde em 2022, e chegou ao número de 533 prisões de pessoas que estavam exercendo sua profissão. O número, de um novo balanço divulgado pelo Repórteres Sem Fronteiras (RSF), mostra um aumento de mais de 13% em relação a 2021, que registrou 488 prisões.

Com 455 prisões, homens representam mais de 85% das prisões, enquanto as mulheres somam 78 detenções, atingindo 14.6%.

Os números mostram que mais da metade dos jornalistas presos ao redor do mundo estão em apenas cinco países. A China é o país onde mais se prende jornalistas, com 110. O país, governado por Xi Jinping, fica a frente até mesmo de Mianmar, onde a prática do jornalismo é proibida desde o golpe em fevereiro do último ano, que registra 62 prisões.

Irã, Vietnã e Bielorrússia completam a lista do cinco países que mais prenderam profissionais da imprensa, com 47, 39 e 31 prisões respectivamente.

Segundo o relatório, os profissionais são alvos de repressão, em sua maioria, por conta da profissão ou de matérias em que estavam trabalhando.

Profissionais reféns, desaparecidos e assassinados

O relatório aponta também queque, ao redor do mundo, 65 jornalistas estão sendo feitos de reféns e 49 se encontram desaparecidos. Enquanto isso, 57 foram mortos, um aumento de 18,8% em relação ao último relatório divulgado pela organização.

Quase metade dos profissionais assassinados ao redor do mundo estavam nas Américas, que concentram 27 mortes, o maior número de casos na região em 20 anos.

Entre as coberturas de maior risco para profissionais, zonas de guerra, crime organizado, corrupção, manifestações e pautas relacionadas ao meio ambiente são os assuntos mais perigosos para jornalistas.

México (11), Ucrânia (8), Haiti (6), Síria e Brasil (3) formam o ranking de países onde mais se assassinou jornalistas em 2022. O assassinato do repórter britânico Dom Phillips ao lado do indigenista Bruno Araújo Pereira, que documentavam a luta de indígenas contra a caça ilegal, garimpo e extração ilegal de madeira, foi o caso brasileiro de maior destaque internacional.

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