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A prisão do filho de El Chapo, Ovidio Guzmán, deixou 29 mortos no México. De acordo com as autoridades, dez vítimas são militares e outras 19 são presumidas como integrantes do grupo criminoso. As informações são do El País.
Nesta sexta-feira (6/1), o secretário de Defesa Nacional, Luis Cresencio Sandoval, informou que 35 soldados tiveram ferimentos por arma de fogo e 21 supostos membros do grupo criminoso foram detidos. Foram apreendidas 38 armas, entre elas fuzis e metralhadoras.
A tropa de elite do Exército, com o apoio da Força Aérea do México, prendeu o filho de Joaquín Archivaldo Guzmán Loera, conhecido como El Chapo, que é apontado como um dos principais líderes do tráfico de drogas no mundo.
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A prisão, na manhã dessa quinta-feira (5/1), ocorreu em meio a um cenário de terror. A cidade de Culicacán, no estado de Sinaloa, registrou tiroteios, bloqueios e veículos incendiados.
De acordo com o jornal mexicano N+, o herdeiro de El Chapo é apontado como um dos líderes do cartel do estado de Sinaloa. A extradição de Guzmán era demandada dos Estados Unidos desde 2018, para que respondesse por tráfico de cocaína.
O líder do Cartel de Sinaloa foi detido quatro dias antes da chegada do presidente americano, Joe Biden, ao México, para a Cúpula de Líderes da América do Norte.
El chapo
El Chapo era o chefe do Cartel de Sinaloa. Detido várias vezes desde 1993, foi capaz de fugas cinematográficas. A caçada a ele envolveu autoridades e agentes dos Estados Unidos e do México.
O criminoso, porém, nega ser o chefe do Cartel de Sinaloa, organização responsável pelo destino de parte da cocaína enviada para os Estados Unidos, lavagem de dinheiro, sequestros e assassinatos.
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