São Paulo — Motoristas e cobradores se reuniram em assembleias na madrugada desta quarta (1°/6) e aprovaram uma greve a partir da próxima segunda-feira (6/6) em São Paulo.
A categoria cobra reajuste salarial, que estava sendo negociado com o sindicato patronal, mas sem chegar a um acordo entre as partes. A aprovação das assembleias aconteceu nessa segunda-feira (30/5) na sede do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo.
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“A direção do Sindmotoristas sempre se mostrou aberta ao diálogo para a solução do conflito, mas infelizmente não houve cooperação do outro lado, os patrões continuam intransigentes. Diante disso, a categoria lutará com todas as armas que tem para fazer valer seus direitos. Vamos confirmar, em assembleias nas garagens, a paralisação. Nenhum ônibus vai rodar na cidade de São Paulo no dia 6 de junho”, afirmou o presidente do sindicato, Valdevan Noventa.
Na manhã de hoje, a população de São Paulo que usa o transporte público já enfrentou problemas com os ônibus. Segundo a SPTrans, a saída de veículos de 13 viações foi atrasada por conta das assembleias. As empresas responsáveis pelas linhas serão autuadas pelas viagens não realizadas no início da manhã.
O órgão também informou que obteve decisão liminar na Justiça do Trabalho que determinou a manutenção de 80% da frota operando nos horários de pico e 60% nos demais horários. Caso a oferta de transporte não atinja os índices estabelecidos, uma multa diária de R$ 50 mil poderá ser aplicada.
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