Frank R. James, o homem suspeito de cometer ataque no metrô de Nova York, nos Estados Unidos, na última terça-feira (12/4), tinha um canal ativo no YouTube onde publicava conteúdo com discursos de ódio.
O material estava disponível na plataforma, mas foi excluído um dia após o crime. Em alguns dos vídeos, James expressava o desejo de atirar contra “qualquer pessoa”, conforme revelou o jornal El País.
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Em outra publicação, o homem anunciou o ataque, afirmando que haveria “sangue, muito sangue”. Ainda de acordo com o El País, os discursos de James eram preconceituosos contra pessoa LGBT+, negros e hispânicos.
Na quarta-feira (13/4), o Departamento de Polícia de Nova York prendeu o acusado na região de Manhattan. Ele teria alugado uma van de mudança, que foi usada no ataque.
Os investigadores chegaram até o suspeito após encontrar um cartão de crédito deixado por ele na estação. Durante a fuga, o homem também abandonou a chave do veículo.
Na hora do crime, o suspeito estava usando colete verde, camiseta cinza e máscara de gás. O atirador carregava uma pistola, três carregadores, bombas de fumaça, uma machadinha, fogos de artifício, gasolina e pólvora. Ele teria disparado ao menos 33 vezes.
Na noite de terça-feira, a comissária de polícia de Nova York, Keechant Sewell, afirmou que nenhuma vítima corre o risco de morrer. Ao todo, 23 estão pessoas feridas; 10 foram baleadas. “Tivemos sorte de não ser significativamente pior”, comemorou.
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