O Tribunal Penal Internacional de Haia vetou a possibilidade de receber presencialmente a cúpula da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. A informação foi confirmada ao Metrópoles pela assessoria do ex-vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
A expectativa do grupo majoritário que comandou os trabalhos da comissão era de ir a Haia, na Holanda, em janeiro de 2022. Os parlamentares, no entanto, foram comunicados de que o encontro não poderá ocorrer mais de forma presencial.

Integrantes da CPI da Pandemia estiveram no Rio de Janeiro no dia 11 de novembro
Aline Massuca/ Metropoles

Os senadores Omar Aziz (E) e Randolfe Rodrigues pediram para o MPRJ indiciar o vereador Carlos Bolsonaro
Aline Massuca/ Metropoles

Senadores da CPI da Covid se reúne com PGR Augusto Aras
Antonio Augusto/Secom MPF

Relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, em entrevista à imprensa
Hugo Barreto/Metrópoles

Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, e relator Renan Calheiros
Edilson Rodrigues/Agência Senado
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Conforme antecipado pelo colunista Igor Gadelha, os senadores sugeriram à Corte internacional que a entrega do relatório final da CPI fosse realizada no dia 24 de janeiro do próximo ano. Nesse período, o Congresso brasileiro estará em recesso.
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Os senadores trabalham, agora, com a possibilidade de que o relatório final da CPI seja entregue em cerimonia virtual por meio de videoconferência.
O documento, aprovado em 26 de outubro por 7 votos a 4, traz 80 pedidos de indiciamento, sendo de 78 pessoas físicas e duas empresas. Entre os indiciados, está o presidente Jair Bolsonaro (PL), enquadrado pela comissão em nove crimes.
Enquanto ainda aguardam definição sobre data e moldes do encontro, a assessoria do senador Renan Calheiros (MDB-AL), autor do relatório, trabalha na tradução do documento de português para o inglês.
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