Um jogo entre Atlético e Flamengo não tem favoritos. Qualquer um pode vencer. Tanto é assim que eles voltam a se encontrar no meio da semana pela Copa do Brasil, novamente no Mineirão, e ninguém é capaz de arriscar um palpite sobre eventual favoritismo. São dois gigantes brasileiros.
E, no futebol, quando dois gigantes se enfrentam, o resultado se define em pequenos detalhes. No confronto deste domingo (19/6), o detalhe que me chamou mais a atenção foi a inoperância de Gabigol.
O cara é o artilheiro do time, já definiu jogos importantes – como a Libertadores de 2019, contra o River – e o que se espera de um jogador desse nível é que ele seja decisivo. Mas Gabigol, vamos combinar, não tá jogando nada!
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Talvez a culpa nem seja totalmente dele. A bola mal trabalhada no meio de campo simplesmente não chega “redonda” lá na frente. Mas Gabigol pegou duas manias estranhas ultimamente: ele sai muito da área e tenta ser armador”. Além disso, entrou num modo “cai-cai” que chega a ser irritante. Pedro entrou aos 33 min e também não fez nada.
Você veja o que aconteceu do outro lado. Hulk é o goleador do Galo e completou três jogos sem marcar. Isso é raro. Mas Hulk jogou muito mais do que Gabigol. A assistência dele para o segundo gol foi um primor.
Antes desse jogo, Zico falou, em tom de brincadeira, que procurou o Gabigol para “dar esporro”. Reclamou exatamente dessa apatia, e mandou ele passar a mão na sua perna para pegar aquela “energia”.
Gabigol não deve ter levado a sério. Pior pra ele.
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