Moradores do Morro da Cruz sofrem com falta de ônibus e abrigos em pontos de parada em dias de chuva

A falta de ônibus e de abrigos nos pontos de parada tem gerado transtornos para os moradores do Bairro Morro da Cruz, especialmente nos dias de chuva. Dependentes do transporte público, muitos enfrentam dificuldades para voltar para casa após as 19h, período em que os horários dos coletivos se tornam irregulares, com intervalos que variam de 40 minutos a até uma hora.

Sem alternativas viáveis, a maioria dos moradores é forçada a desembolsar entre R$ 10 e R$ 20 em corridas de moto-táxi para evitar a longa espera e garantir o retorno para casa em segurança. “Depois das 19h, a espera é um teste de paciência. Quem perde o ônibus tem que enfrentar o descaso da empresa Pioneira, que continua operando sem concorrência e sem melhorias no atendimento”, reclamou um usuário do transporte.

Além da demora, a ausência de abrigos nos pontos de parada agrava a situação. Em dias de chuva, os moradores ficam totalmente desprotegidos, aguardando o transporte sob condições climáticas adversas. “É desumano esperar na chuva por um ônibus que nem horário certo tem para passar”, desabafou uma moradora.

A comunidade tem direcionado suas queixas ao Portal Ouvidoria Comunitária DF e Entorno, que vem recebendo um número crescente de relatos sobre o problema. A insatisfação é crescente também com o Deputado Rogério Morro da Cruz, eleito com forte apoio da região, mas que, após dois anos de mandato, ainda não apresentou soluções para a questão do transporte público no bairro.

Moradores esperam medidas efetivas para resolver a situação, como o aumento da frota de ônibus no horário noturno e a instalação de abrigos nos pontos de parada. Enquanto isso, seguem enfrentando a rotina de longas esperas e a falta de infraestrutura adequada.

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