“É comum que bebês de até 2 anos sejam infectados pelo vírus sincicial respiratório, e isso reforça a importância do cuidado para evitar o contágio”Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, presidente do IgesDF
A unidade conta com 17 pediatras contratados para se dedicar ao público infantil de forma especializada. A composição permite o aumento do número de crianças atendidas e a diminuição da demanda reprimida na região. Além disso, reforça a oferta em meio a um período do ano em que há maior circulação de vírus devido à chegada do outono e dos meses frios.
“Após a pandemia, os vírus não estão respeitando a sazonalidade; há picos de influenza, adenovírus e vírus sincicial respiratório [VSR] fora de época”, alerta o presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior. “Então, é comum que bebês de até 2 anos sejam infectados pelo VSR, e isso reforça a importância do cuidado para evitar o contágio.”
O gestor ainda faz um alerta aos pais em relação ao momento de levar os pequenos até a UPA: “Em 90% dos casos, os sintomas são os mesmos de um resfriado: tosse, febre, coriza, chiado. Em casos graves, há dificuldade para respirar e se alimentar, e os lábios ficam azulados, o que é um sinal de alerta de que chegou a hora de ir para o pronto-socorro”.
Atualmente, o DF conta com 13 UPAs que atendem casos emergenciais, como parada cardiorrespiratória, dor no peito (cardíaca), falta de ar ou dificuldade para respirar, convulsão, vômitos ou diarreias que não param, vômitos com sangue, dor abdominal (de moderada a grave), dor de cabeça intensa, rigidez na nuca, queda súbita de pressão, elevação de pressão arterial (a partir de 160 × 100 MMH), dor aguda, alergia severa (coceira e vermelhidão intensa pelo corpo), envenenamento, tentativa de suicídio e dor e inflamação nos dentes.
Determinação do governador Ibaneis Rocha, a oferta de serviços pediátricos nas UPAs estará disponível, em breve, em outras unidades de saúde do DF.