Ir para o conteúdo
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) finalizou nesta sexta-feira (11) o inquérito sobre a morte brutal de Sidnei Martins de Oliveira, 56 anos, ocorrida no Riacho Fundo 1. A investigação da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo) apontou que um comentário de natureza sexual feito pela vítima foi o estopim para o crime. Sidnei, que era morador de rua, foi morto com 39 facadas e teve o corpo esquartejado.
Dois homens estão presos pelo crime: Augusto César Nunes Romano, de 23 anos, e Gerson Sousa Basílio, de 52 anos, conhecido como Paraíba. Segundo a polícia, Sidnei teria dito “Vamos para o quarto e me paga um babão”, a Augusto enquanto os três consumiam bebida alcoólica em um apartamento na QN 7, o que teria desencadeado a violência.
A investigação revelou que, após a frase e um suposto toque no corpo de Augusto, este teria se irritado e iniciado agressões físicas contra Sidnei. Gerson teria entrado na briga em seguida, usando inicialmente uma tesoura. Depois, os dois teriam utilizado uma faca de cozinha para matar a vítima e, posteriormente, esquartejar o corpo.
Inicialmente, Gerson havia apresentado outra versão, alegando que o assassinato foi motivado por ciúmes, pois ele desconfiava de um relacionamento entre Sidnei e sua ex-companheira. Contudo, essa hipótese foi descartada pela polícia durante as investigações.
Após o crime, os autores dividiram os restos mortais de Sidnei em caixas. Câmeras de segurança flagraram Augusto deixando o local com uma caixa contendo as pernas da vítima. As demais partes do corpo (tronco, cabeça e braços) foram descartadas em outras caixas, jogadas em contêineres de lixo na rua do condomínio (QN 7, Conjunto 5).
Com a conclusão do inquérito, Augusto e Gerson foram formalmente indiciados pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual. A Justiça já havia convertido a prisão temporária deles em preventiva. Se condenados, a soma das penas pode chegar a 35 anos de prisão.
Veja o vídeo:
O post Vídeo: Homem esquartejado no DF foi morto após comentário sexual apareceu primeiro em Ouvidoria Comunitaria.
